sábado, 26 de setembro de 2009

Ele me reservou o que há de melhor


Bem que eu tenho vontade. Vontade der ser sua namorada. "A" namorada. Não faço o gênero "duma" namorada. A propósito, eu nunca quis ser "uma" namorada de ninguém. Vontade de escutar "Vamos lá pra casa, a gente fica lá, tomamos um vinho. Eu faço um jantar pra você. Topa?". E ir. Porque eu vou adorar poder dormir nos teus braços num sofá macio, encostar minha cabeça no seu peito, sentir seu carinho nos meus cabelos. Vez ou outra um beijinho da cabeça, no rosto, na boca. Um selinho de doçura. Assistir um programa de TV, ficar de bailinho no coração, romancinho de edredon da madrugada de sábado pra domingo. Porque eu não ligo se é pra ficar em casa. Aliás, Paris não tem tanta graça sem a outra metade.

Vontade de ter o poder de trazer as boas mudanças na sua vida. Imagino na minha mente adolescente, fértil e romântica que talvez o que eu tenha a lhe oferecer possa, naturalmente, tapar as rachaduras da sua vida que você preenche com o que te destrói. E honestamente fico triste por isso acontecer já há muito tempo, mas te respeito. Não gosto de saber que ainda é dependente do que ninguém precisa. Fica estampado na minha cara que eu não gosto. Porque eu sei, você sabe: todo mundo sabe que você não precisa, mas você não larga por não sei o quê, ou pela escolha de continuar até o momento em que algo que você procura e não acha, (ou já sabe onde está e não reparou) surja pra poder preencher o espaço que hoje está ocupado assim, do jeito que está. Um dia você me disse que era feliz assim. Mas eu não consegui entender. É muito louco, isso, né?! Pois é... Não colou. Pra mim, soou como a peneira sobre o sol da sua cabeça. Reservei-me o dever de, naquele momento, te respeitar. Me desculpa se o que escrevi te machuca, encomoda ou invade, mas foi um desabafo. Doeu? Pois é, dói em mim te ver assim... Mas também, quem disse que eu sei o que é melhor pra você? O que eu sonho pra você pode ser a felicidade pra mim, não pra você. E mais uma vez, coloco-me, neste instante, no meu devido lugar: quietinha, te admirando como você é... Esse ping-pong do parágrafo é proposital: ladainha que eu não te falo, porque já acho que é abuso demais da minha parte falar mais de uma vez.

Vontade é poder falar mil, cem mil, um milhão de vezes, ou quantas vezes for preciso: você vai conseguir, estou aqui contigo, não vou te deixar. Mas só poderei colocar isso em prática se você quiser sair dessa terra seca e infértil pra sempre. Bom, pra sempre é algo tão distante quanto o pote de ouro do final do arcoíris. Seria ideal, então, que esse tempo fosse pro resto da sua vida: desta carnal vida. Mas só se você realmente quiser e fizer, diferente de só falar que quer. Quando estiver preparado, e se quiser contar comigo, me avisa. Eu vou te buscar no inferno: a gente vem caminhando aos poucos pro jardim daqui de fora. E se acha que por aqui tem um marasmo infindo?! Menino do céu! Você vai ficar doido de tanta coisa bela que tem pra você conhecer, ver de uma outra forma, sentir, experimentar, sinestesiar. Acho que, te conhecendo um pouquinho, vai gostar muito daqui. É muita pureza, muita cor, muita vida, muita luz.

Você não tem noção da sua força, da sua beleza, dos seus defeitos tão pequenos e tão "cataclísmicos", mas necessários pra tornar você alguém muito importante pra mim. Sinto-me uma formiguinha perto de ti, incapaz de fazer algo pra te ajudar em alguns momentos. Aí eu me calo e te abraço... Será que eu já ajudo fazendo o nada que faço e não fazendo o que eu gostaria de fazer? E são alguns outros "serás" que nem arrisco pensar que um dia terá alguma coisa além de até onde chegamos por hoje. Além do quê, a nossa indecisão sobre o que será de nós no começo do fim de nossas vida, um dia passa, e a gente se arranja da forma que Deus quiser.

Existe a vontade de fazer muito mais coisas contigo, mas eu sei que pra tantos "quereres", é preciso, antes de mais nada, ser escolhida. Por hoje, agradeço e grifo na alma cada minuto contigo, escuto cada palavra, que por vezes entram por um ouvido e saem por outro, distraídos pelos meus olhos que ficam a te admirar, reparar em cada detalhe do seu rosto, em cada gesto do seu corpo ao volante, a cada silêncio de arremate de conversa. Mais lhe escuto que falo, simplesmente porque gosto de saber o que você pensa, e comparar com o que já me disse algumas vezes sobre o mesmo assunto. Comparo os tempos, e não concluo nada. Apenas te respeito. A cada vez que isso acontece, é o meu sorriso bobo - que particularmente não vejo ter nenhuma graciosidade - manjericanizado, avoado, ou indefinidamente sei lá o quê - que arremata os seus discursos sinestésicos. Então, espero o momento em que sua mão encontra a minha depois de uma troca de marcha do carro. E fica tudo bem.

Das suas opiniões e das minhas opiniões sobre qualquer coisa: todo mundo fala besteira, faz besteira, assume posições e volta atrás, comete erros crassos, enganos por inocência ou sem maldade que tem efeitos devastadores na vida de um monte de gente. Ninguém é perfeito! Todo mundo tem defeitos irritantes, capazes de despertar a opinião mais incoveniente das pessoas como o famoso "como é que você aguenta!?". Tanta coisa humanamente raza que nos ausenta de todos os conceitos criados pelos "benditos fdp" donos de agências de publicidade colocando a Gisele lá em cima, e qualquer outra mulher do mundo abaixo dela. Eu tenho certeza de que ela tem mau hálito quando acorda, o cabelo dela deve ser ressecadíssimo por causa de tanta escova e babyliss, e ela deve ter sempre muitas espinhas tiradas pelo photoshop: uma a uma. Ela deve falar um monte de merd* que é cortada pela edição nas entrevistas que faz, e comete erros com as pessoas: magoa-as por maldade ou não. Deve ter amigos e inimigos, ou antipatizantes íntimos. Se a Gisele Bünchen que é a Gisele Bünchen é tudo isso, porque eu gostaria de ser perfeita e querer alguém perfeito pra mim?

Bom, eu nem sei porquê comecei a falar disso, e desviei do fato de que vontade mesmo é de eu ter "O" namorado, com defeitos e qualidades. "O" namorado vai ter caráter, falar o que sente, brigar quando precisa, reconciliar quando tudo está esclarecido. Abrir a porta do carro pra eu entrar, passear de mãos dadas, de braços dados. Perguntar se eu estou bem, o que gostaria de fazer. Quero retribuir como uma verdadeira mulher, em carinhos e ouvidos. Respeitar e deixar fluir a poesia da delicadeza feminina. Desentender e saber reconciliar, ter sensatez e aprender, dia a dia, a trocar benefícios no relacionamento. Ceder e pedir. Equalizar, normalizar. No normal da história, depois de muito namorar: casar.

Não sei se é você ou não. Não sei o que pode acontecer ou não se um dia você ler essas linhas atormentadas de puro jeitinho humana de ser, de querer progredir, de querer carinho e companhia, de querer apenas ser feliz. Também, é só um texto. Ou melhor: é "O Texto". Porque toda vontade que tenho é de um dia escutar dos seus olhos a frase: "A partir de hoje eu sou um homem feliz.", independente do jeito que eu faça parte da sua vida. De todas as vontades, a verdaderia vontade mesmo é de te ver verdadeiramente completo e em paz, seja como for.

Bjo no coração,
Manjericão.

PS.: ..."Bom, pra sempre é algo tão distante quanto o pote de ouro do final do arcoíris."... Será que se falássemos que o pote de ouro fica no começo do arcoíris, nós o alcançaríamos?

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dos deveres, dos direitos e de ser assim

Os olhos vitrificam. No estômago, frio de montanha russa. O sangue esquenta, enraivece, ferve. Instantaneamente congela. Suor frio pelos poros. Mãos geladas, trêmulas. Encosto de espuma vira tábua de carvalho nas costas petrificadas de tensão. Respiração truncada, pequena, travada. Alivia, enche o peito. O fio de naylon prestes a arrebentar volta a relaxar. Essa tensão é apenas uma das inúmeras esquemáticas da montagem. Montar é enganar os olhos, controlar as batidas do coração alheio, levar um bando de gente a sentir medo, pavor, alívio, tristeza, suspense, indignação, paixão, amor. Montagem é a técnica rítmica de traduzir idéias, concretizar histórias.

Todos temos o princípio da montagem impregnado em nosso ser. Como breve e importante lembrança, temos o Pai Cinema, com mais de 100 anos de história. No começo, puro caráter documental. Evolutivamente, contando histórias fictícias ou em forma de denúncias. Ali surge a arte de editar, montar, colar cenas. Os acessíveis programas de TV foram os primeiros contatos da "geração coca-cola" com a edição. Seja qual for o seu gênero: varejo, jornalístico, entretenimento ou variedades, as pessoas assistiam imagens montadas, mesmo que nem atentas à existência da montagem. Era tudo lata de feijoada: a mistura já nascia pronta na prateleira do mercado - basta abrir, esquentar e pronto. No caso, só levantar do sofá e apertar o botão "liga/desliga" da TV. Nos anos 2000, a "geração YouTube" veio como tsunâme - tanto na variedade de linguagem quanto na facilidade da assimilação dos gêneros de montagem. Pluggins e softwares baratos ou gratuitos popularizaram o acesso as mídias, e as pessoas começaram a brincar de montar imagens pra aparecer na internet. Hoje, no cacoete da "tecla del", tentamos editar até nossos rotineiros afazeres, cortar cenas de nosso dia-a-dia pra poupar tempo, dinamizar idéias. Como gostaríamos que certos desastres pessoais fossem sepultados na lixeira de uma ilha de edição, sem chance de recuperação dos dados! Quantos making ofs tragicômicos!... E nesse "bololô", eis que surge o super editor de imagens, ou simplesmente montador.

Editor não cansa - ou não deve se cansar - de ver cenas que dali há 4 dias serão apagadas do HD da ilha de edição e, intemperivelmente, da sua própria memória temporária cerebral. Editor viaja o mundo inteiro no widescreen. Desenvolve curiosidade, senso crítico, perfeccionismo: vira um observador chato. Em sua maturidade profissional, tranquiliza-se, e nessas horas vê no erro, o acerto da beleza. Editor chora de emoção. Admira-se pelos frames de distração que imprimem a face mais sincera das pessoas, ganha presentes diários de brilhos nos olhares e sorrisos tão espontâneos e distraídos que, se percebessem estar sendo captados, esconderíam-se de vergonha. Editor que sente mais do que normalmente sente, arrepia-se com melodias e rítmos, e deixa vir a tona o batuque ancestral primitivo que extrapola o instinto emocional. Esse instinto está presente em qualquer homo sapiens sapiens.

Apesar da solidão, é preciso ser sensível pra montar. É cuidar das pessoas. É ter ética pra manusear a verdade e os fatos. É preservar identidades, de modo certo ou não. É, por vezes, ocultar aquilo que não é agradável de se ver. É tomar posições morais de acordo com sua conduta pessoal: isso faço, isso não. E sempre vai ter um que faz porque gosta ou, na maioria das vezes porque precisa, por ataracsia, por ser puramente profissão. É preciso ter delicadeza, ser cordial, ter ciência da responsabilidade que se tem nas mãos, e literalmente nas mãos. Para um convicto editor, é impossível saber tudo o que existe sobre edição. Sempre haverá um jeito reinventado daquele que todo mundo um dia imitou, talvez uma nova linguagem, certamente um novo software, pluggins, ferramentas mil pra divertir montador igual brinquedo novo de criança. Ficamos brincando por horas: em turma ou sozinhos.

Montador não regride, montador estagna. E mesmo que não queira, ele certamente evolui a cada trabalho, porque não existe trabalho que não o ensine: seja aquele institucional do diretor estreiante, o videoclipe do diretor veterano ou o bendito curta do diretor estudante. Mesmo que seja o mais fácil VT, o mais singelo corte. Editor aprende técnicas, aprende respeito, aprende a admirar e apreciar soluções simples que ele nunca pensara em executar. Editor aprende que sempre existe um novo caminho, e aprende a aprender, aprende a humildemente receber conhecimento.

Montador de qualquer imagem cuida do que faz como se fosse um membro da família. Não raro, toma o papel de pai ou mãe. Outras vezes, apenas de cuidadoso obstetra, ciente dos riscos e das maravilhas da profissão. Montador é psicólogo: cuida da equipe enferma, do diretor desesperado que vê o filho doente, do diretor consciente que volta no final do dia pra buscar o filho já com psiquê definida. Montador vê, revê, escuta, "tre-escuta", remonta, coloca imagem pra lá, volta imagem pra cá, experimenta, sente, surta, se ausenta, volta, se revolta, insiste, as vezes chora, reaprende a ter paciência, pede ajuda aos companheiros, pede ajuda aos céus. Editor fica nervoso com os erros dos outros, nervoso com os próprios erros!, xinga aos ares, xinga a máquina, xinga a cadeira, xinga a equipe, se xinga!, grita contidamente, estravaza pelos dedos nervosos descontando fúria no teclado, passa raiva mesmo! Porque as vezes não tem jeito, e vai do jeito que está. Outras tantas, depois de todo esse sofrimento imaturo, e já em seu estado humano normal, respira fundo, e expreme o bagaço da massa encefálica mais algumas vezes em busca de solução. Tudo porque lembra e sabe que não é só ele quem está ali entre 4 paredes, lutando com uma tela de computador. Ele é apenas a ponta da corda, que já foi trançada pela luta de uma equipe que se doou pra fazer o que chegou em suas mãos. Então, editor vira semideus: ajuda, erra, acerta, conserta, salva. Pári. A estatística é de 90% suor, 8% criação espontânea, 1% inspiração sublime, 1% sorte.

Editor erra, porque editor é humano: come, toma banho, gosta de ver a luz do dia, o brilho da lua e das estrelas - afinal, "existe vida fora da ilha". Editor não é Deus, não opera milagres. Milagre é a satisfação em sorriso no rosto do diretor. Milagre é a lágrima do personagem mais simples de uma história na tela, é a platéia quando estravaza reação. Milagre é o abraço sincero depois de uma tarde de edição, sorvete e histórias. Milagre é fazer amigos, estabelecer laços pra muito além das 4 paredes de uma ilha. E mesmo com tudo isso, editor que é editor de verdade já entrou em conflito pessoal, vontade de largar tudo pra cima e mudar de país, de cidade, de profissão. Editor de verdade desiste de editar pelo menos uma vez na vida, vai trabalhar de garçon, vai prestar concurso público, virar vagabundo, mochileiro na Europa. Mas esse editor, que é o editor de verdade, depois de rodar o mundo, sente falta dos drops, não suporta o aperto no coração de tanta saudade da ilha, dos problemas, do requiém vai e vem da música em reverse, dos amigos. E ele volta a editar, duplamente apaixonado. Porque na vida de um editor de imagens sempre haverá espaço pra uma - ou apenas mais uma - crise existencial, e ele sempre vai voltar, porque ama o que faz. Simples assim…

(Querido amigo Bruno Corteze, obrigada por ter colocado-me carinhosamente nessa deliciosa roubada. Sem ela eu não teria a minha coleção em crescimento cúbico de cabelos brancos, várias realizações pessoais e incontáveis alegrias. Em abril de 2010 serão 10 anos de muitos cortes e histórias. Até hoje guardo com carinho as noites viradas dividindo o mesmo colchão e as conversas entre "renders" executados por um G3 Blue da Apple, de processador 400Mhz, 30 GB de HD e 500MB de memória RAM, utilizados exclusivamente para o "FinalCut Pro 1.0". Muitas histórias. Muitas "cooombis" e muitos "não enche bicicleta!". Muito respeito. Obrigada por tudo. Meu melhor e mais sincero abraço, Lika Nóbrega.)

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Utilidade pública do coração


1998, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Goiás. Na lista de chamada: Alessandra, Alejandro, Aline, Ana Paula e por aí vai. Nomes que não faziam parte da minha vida, salvo exceção de dois: Paula Renata e Carmem, geniais mulheres que estudaram comigo no ensino médio. De resto, calouros tímidos afogados em expectativas como eu. Com o tempo, o convívio "encorosado" nas aulas de CRIA (Criatividade Aplicada na Arquitetura) dava cor, tom e rusgas às personalidades que se revelavam.

Com o Alê foi amor e ódio a primeira vista. Excelente companheiro de trabalhos em grupo, aluno exemplar na sua genialidade daltônica, expressava formas com tamanha facilidade que eu não entendia: nem com facilidade e nem a facilidade das formas. Saida Cunha, artista plástica goiana - uma das pioneiras da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UCG, era nossa orientadora favorita, assim como de todos os alunos da FAU. Todos (literalmente) conheciam suas canetas e lápis desorientados, atormentados!, que agregavam frenéticos círculos, piruetas, setinhas, linhas e pontinhos borrados nos desenhos encapados de melindres e inseguranças. Saida resplandecia - mais do que o seu já normal jeito resplandecido de ser - a cada prancha que o Alejandro genializava em rabiscos, sem deixar de agregar os dela, lógico... E fomos ficando mais próximos, eu e o Alê, talvez ligados pelo mesmo sentimento infantil - e hoje engraçado - de invasão dos alinhavos carinhosos e fundamentais da Saida. Fomos assim nos abrindo, o Alê e eu, entre compassos e nanquim, entre maravilhosos e inesquecíveis bifes acebolados de Dna Glécia e a turma de Lívia, Alessandra, Simone, Silvinha, Fabiane, Fábio, Fabrízio, Karla, Germana e outros tantos querid@s colegas. Por mais próximos que estávamos, tinha a distância, um não sei o quê mal resolvido inexistente, ou uma bobeira mental qualquer que a gente costuma fermentar pra nos atrapalhar a visão. Aí, um dia, o Alejandro foi fazer aulas de AutoCad14 com o meu pai. Paixão a primeira vista: dois carecas com humor ácido e pateta, entre (e)rase+enter e (t)rim+café.

Nessa época, eu já tinha largado a faculdade, e voltamos a nos encontrar - agora sem as barreiras dos trabalhos semi-profissionais que o curso nos instiga. A cumpliscidade fluiu. Fluiu tanto que é bom e necessário contar com o sigilo das garrafas vazias de Martini Bianco (nossa, nós tomávamos isso?!?!) e das paredes da minha primeira casa alugada. Excetuando os gravadores de mídias portáteis, os papéis, lápis e afins, se você quer contar um segredo, conte aos objetos: eles nunca revelarão a ninguém (sério?!? rss...). E dali pra frente, só festa.

Com honra, participei da diagramação do TG de Lelê, e tantas e tantas e tantas coisas que só mesmo o carinho do tempo pra conservar frescos esses momentos na nossa sentimental memória. Ele formou-se, eu fiquei pra trás. Seria uma honra me sentar ao lado dele na colação de grau, mas não tive esse prazer... Fiz, então, companhia aos amigos e familiares. Linda festa!...
E lá se vão 11 anos de convivência, respeito e sinceridade mensurados por uma equação em PG na razão do tempo.

Atualmente, o Lê está realizando mais um sonho. Aliás, penso que não somente um sonho, mas o primeiro traço firme de um dos seus objetivos de vida. Acredito que as coisas acontecem na soma de nossa parte com a do Sr. Tempo conspirando a nosso favor, ou tudo isso pela metade, porque temos pressa. Note: o Tempo sempre está a nosso favor, nós é que vamos contra ele. Um dia absorveremos que o Tempo é quem traz a maturidade. Hoje, o Lelê está com tudo ao seu favor, e sinto-me felicíssima por ele com este pequeno e importante passo. Agora, é deixar fluir...

Meu sincero e melhor abraço ao insubstituível amigo Alejandro Zenha, em delicadas pinceladas de sucesso, sorte, saúde e prosperidade nessa sua primeira exposição; e é com prazer que convido todos os que agora saborearam um pouco da nossa história. Posso garantir que os vermelhos daltônicos alejandrianos são tão intensos quanto os matisses! Já falando por ele, certamente é um privilégio mostrar aos olhos do mundo, um pouco dos "lugares (in)possíveis" que existem dentro dele. Espero te ver por lá!

Bjos temperados.


PS.: Para visualizar melhor as informações de local e data, clique na figura. Obrigada.


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

9 Decênios - Bôdas revolucionárias de álamo


2009

10 anos de emancipação do Timor Leste em 27 de agosto.

20 anos da eleição presidencial de Fernando Collor de Melo em 17 de dezembro.

30 anos de sansão da Lei da Anistia no Brasil em 28 de agosto.

40 anos do homem na Lua, em 20 de julho.

50 anos de Revolução Cubana em 26 de julho.

60 anos da Revolução Chinesa em 1º de outubro.

70 anos de 2ª Guerra Mundial em 1º de setembro.

80 anos da quebra da Bolsa de NY, que iniciou a Crise de 1929 em 29 de outubro.

90 anos do primeiro voo sobre o Canal da Mancha (FRA/UKG) em 25 de julho.

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