quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ao meu anjo da guarda.

Doce presença, que sempre me espreita. Companheiro inseparável na direção e altura de minhas pegadas. A outra mão da outra alça da cesta. Fofoqueiro de docilidades e eminências de perigos. Companheiro de lágrimas concretas que chora junto, e enxuga a dor da corrente esmagada. Suas lágrimas são carinho, doce presente invisível-sensível, maciças e puras bolinhas de cristal da alma via coração. Sorrisinho de criança ao pé do ouvido pra abrir a janela fechada onirica e cálida há poucos segundos prum mundo fantásticamente real, apenas pra saudar com ele, os primeiros raios de sol. Pio de rolinha na janela em busca de novidade e canção. Fartura na secura do coração. Sombra rendada de fôfo gramado. Bengala pros pés rachados de novidades cortantes. Mensageiro de impressões reais, tão inacreditavelmente certas que até parecem mentira. Matéria delicada, pura, cheia de não sei o quê que só se define num etéreo dicionário. Para somente ele, a cada pegada na terra doada é plantado meu respeito. Que em tempo suficiente, minhas mãos colham em prece o fruto doce para seu nutrir. Por todos os dias, momentos, menor partícula existente do tempo do qual você tem conhecimento, é exclusivo a ti, a luz que um dia terei e que hoje me falta, todo o meu carinho e o meu agradecimento.

Um bejio eterno
e sincero em sua alma
com sabor de horizonte de algodão de Angelus,
Manjericão Branco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEGUIDORES