quarta-feira, 8 de julho de 2009

Rei Nício



De todo dia, assim que o sol nasce e que de vez em quando a Lua insiste em ficar mais um pouco pra logo mais reiniciar. De histórias de figuras novas de tela de TV, de semi-finda fita digital. De horários pra nova rotina velha. De conhecer companheiros pras novas batalhas velhas. Dos velhos companheiros, pra novos frescores. De conceitos firmes e longínquos, crenças, amores, rumores. De papos, luzes, olhares. De ventos em velhos trajetos. De linhas mascadas ao cansar dos dedos e dos sonhos. Do coração em novo ar de notícias e rítmo. De tudo, ou de nada. Porque nada muda dentro de nós se não quisermos, se não deixarmos. Mesmo o meio da semana vira meio porque dele teve início um sísifo estar. E reina o Rei Nício, fictício onipresente bastardo de Chronos a nos vigiar. É sempre o mesmo com nova moldura até enquanto dure o ressucitar. Dá início ao reinício do meio com ponto final de recomeçar.

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